Nas matas ocultas tem lobos
- Confusa -
Essa é a palavra para a minha noite obscura
- Confusa
E para definir o que sinto, falarei em clichês.
Se dou amor, e me furo no espinho
Se abro meu coração
Para um turvo caminho
Se durmo no descanso
E desperto no desencanto
No peito do traidor
Se revelo as lágrimas
Não canto na alegria
Se te dou essa chance traz - me o fel e a agonia
É nas matas ocultas que se escondem os lobos!
É no esconderijo onde mora o pavor!
O horror!
O desgosto!
O sangue negro talhado!
De um inocente, que bradou como a fé dos desesperados.
Que bebeu da gota de orvalho!
Que tomou no cálice as falsas palavras!
Que chorou no secreto!
Que engoliu a dor no amanhecer!
Desperto no agora?
Ou desperto no amanhã
Passo pela mata?
Ou desvio de quem me mata?
Todas as minhas palavras a cima ditas é a confusão em mim transgredida!
De não poder tocar no desconhecido com os dois pés! E meter a cara nua, no coração desconhecido de uma misteriosa MULHER.
VAMPIRA