Quadro: “Melancolia”, Edvard Munch.
''Enfim quando o mundo despertou'' de Rachel Heydrich
Enfim quando o mundo despertou,
ainda sonolento de tanto ontem,
viu que era noite seca e fria.
Tentou movimentos,
fingiu soluções,
mas estava preso
naquela sonolência melancolia.
Antes fosse tarde,
veriam o sol se pôr no horizonte
(futuro).
Haveria luz, mesmo que fraca.
Não esperariam por esperança
(alguma),
flor que brota
tão cedo,
tão fácil,
tão frágil
na janela aberta
do dia marcado.
Teriam plantações inteiras,
comunitárias;
água e vida
sobre a mesa
dos povos;
luz e sombra para todos.
Beijo de sopro,
sopro de vida,
vida eterna,
longa e próspera.
E a felicidade enfim bateria na
(janela da vida)
Rachel Heydrich