൬açãziɳha

 
registro: 11/02/2020
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Último jogo

Um vinho para dois



Como de costume Sayuri faz seu passeio pelo Central Park, é verão e por lá fica horas. Acompanhada de sua bicicleta ela sente a energia da natureza revivescendo seu espírito. Sentindo-se completa, sozinha e em paz, ela vê que se aproxima a The Pond, onde ama passar seu tempo e também porque a saída está logo ali, podendo ficar sossegada quando tiver que ir embora.  Assim sendo, encosta a bicicleta na ponte e continua seus passos a pé, ouvindo  uma música de tirar qualquer um do eixo, batendo vontade de remexer, de apaixonar-se pelos detalhes que a circundam e claramente pela vida! É como se ela percebesse melhor este lugar ofuscado por alguns, que estão visualmente viciados nos demais pontos turísticos sem que possam notar a presença aconchegante deste recanto, que também possui belas paisagens e é virtuosamente mais vazio. Então ela se movimenta rotativamente e canta de olhos fechados “Every step you take, I’ll be watch...” e esbarra em alguém.Abriu os olhos totalmente desconcertada, pediu perdão com a mão na cabeça, cerrando os labios, pois havia derrubado sua bebida, maculando sua camisa. Ele muito educado diz para ela não se preocupar, que estava tudo bem, que o importante é que os dois sobreviveram ao crash. Em seguida ele diz: “foi um prazer ter esbarrado com a senhorita, pensei que estaria fadado a viver nesse marasmo das convenções humanas. Ele estende a mão e diz: Me chamo Lukas, como posso chama-la?” Então ela ri, aperta sua mão e diz: “Me chamo Sayuri, a humana das convenções desastrosas” Os dois sorriem um para o outro e então ele pergunta se há problema em lhe fazer companhia, ela diz que parece interessante tal experiência e foram para o lago, sentados ficaram admirando o lugar e trocando algumas ideias surrealistas. Depois de uma longa conversa descontraída ele disse que precisava lhe confessar algo: “Então, Senhorita Sayuri, não posso culpa-la por ter esbarrado em mim, você estava de olhos fechados e eu estava com os meus abertos, foi aí quando te vi e perdi a noção de tempo e espaço, então colidimos.” Ela sorri, morde a boca e diz: “ posso perceber que não teve a menor intenção de me encabular, né senhor Lukas?” Ele ri e diz: “de forma alguma” Então ela se vê pensativa, suspira e diz: “Sabe o que é mais estranho nisso? Quando esbarrei em você estava ouvindo  The Police e na parte I'll be watching you foi bem na hora que colidimos “ Ele então diz: “Nosso encontro não foi uma fatalidade, fatalidade seria eu nunca te conhecer!”

Sentados ali ficam, ele se aproxima cuidadosamente de Sayuri, ajeitando uma mecha de seus cabelos ruivos caída em seu rosto. Se aproxima mais, encostando seu nariz no dela e seus lábios se unem num encaixe perfeito, ali acende o fogo da paixão, o ardor da vontade, o desejo sendo intensificado de amar aquele corpo. Ele a deita na grama enquanto se beijam, encaixa seu quadril no dela, a fantasia esquenta cada vez mais nesses dois corpos que se encontram viciados por essa troca de prazer. Por fim, ali ficam algum tempo admirando um ao outro e ele diz que precisa ir, que ficou de comprar um vinho para uma ocasião com amigos e que ela o inspirou a comprar um vinho para dois. Dali eles se despedem com carinho e se vão. Será que outros encontros eles terão? Tendo ou não, uma aventura foi concretizada e jamais será esquecida. Que novas aventuras venham e nos façam sentir cada detalhe que possa nos marcar para o resto da vida.