Há um conto chinês que narra a história de um jovem que foi visitar um sábio conselheiro e lhe falou sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça.
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: “Ame-a”.
E logo calou-se.
O rapaz, insatisfeito, acrescentou:
“Mas ainda tenho dúvidas…” Novamente, o sábio lhe disse: “Ame-a”.
E diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, continuou:
Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem.
Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda.
Simplesmente: Ame! A vida sem AMOR… não tem sentido.
“Precisamos entender que o amor do outro me torna maior, porque, quando amo e sou amado, fico maior. Por isso sentimos tantas saudades das pessoas que são especiais em nossa vida. Saudade de mãe é uma das coisas mais doidas.
Você quer saber o quanto você ama aquela pessoa? Imagine a sua vida sem essa pessoa…
Quanto mais amamos, mais sofremos. Amar é tocar no limite; não tem como não sofrer se amamos. É possível viver sem o envolvimento do amor. O tempo todo precisamos de alguém ao meu lado que segure a nossa mão no tempo difícil. Por sermos amados é que sofremos. Sofremos por grandes causas e Jesus nos convida a viver a experiência do amor…” (Pe. Fábio de Melo)
O sofrimento de Jesus foi porque Ele nos amou. O momento em que Ele mais sofreu foi porque mais amou.
O que saía das chagas e das feridas de Jesus, sangue e dor?
“Nunca foi sangue , nem dor. Foi amor. No jardim da Agonia, quando os cravos eram fincados nos meus pulsos, e raspavam, meus ossos, não gritava de dor. Gritava de amor por você” (Dalvimar Gallo)
O PAPA FRANCISCO dá para nós hoje Três palavras mágicas para fazer o casamento durar:
O Papa esclarece que o “para sempre” não é só questão de duração.
“Um casamento não se realiza somente se ele dura, sua qualidade também é importante. Estar juntos e saber amar-se para sempre é o desafio dos esposos.”
“Viver juntos é uma arte, um caminho paciente, bonito e fascinante (…) que tem regras que se podem resumir exatamente naquelas três palavras: ‘posso?’, ‘obrigado’ e ‘desculpe’”.
“‘Posso?’ é o pedido amável de entrar na vida de alguém com respeito e atenção. O verdadeiro amor não se impõe com dureza e agressividade.
“Obrigado’: a gratidão é um sentimento importante. Sabemos agradecer? (…) É importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus, e aos dons de Deus diz-se ‘obrigado’. Não é uma palavra amável para usar com os estranhos, para ser educados. É preciso saber dizer ‘obrigado’ para caminhar juntos.”
“‘Desculpe’: na vida cometemos muitos erros, enganamo-nos tantas vezes. Todos. Daí a necessidade de utilizar esta palavra tão simples: ‘desculpe’. Em geral, cada um de nós está disposto a acusar o outro para se desculpar. É um instinto que está na origem de tantos desastres. Aprendamos a reconhecer os nossos erros e a pedir desculpa. Também assim cresce uma família cristã.”
Finalmente, o Papa acrescenta, com bom humor: “Todos sabemos que não existe uma família perfeita, nem o marido ou a mulher perfeitos. Isso sem falar da sogra perfeita…”.
E conclui dizendo:
“Existimos nós, os pecadores.
Jesus, que nos conhece bem, ensina-nos um segredo: que um dia não termine nunca sem pedir perdão, sem que a paz volte à casa.
Se aprendemos a pedir perdão e a perdoar aos outros, o matrimônio durará, seguirá em frente.