alcoolandia

 
registro: 23/11/2010
Precisamos parecer um pouco com os outros para compreendê-los, mas, precisamos ser um pouco diferentes para amá-los".
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Perdão - O Gênio Libertador

Precisamos parecer um pouco com os outros para compreendê-los, mas precisamos ser um pouco diferentes para amá-los.
             Paul Géraldy  (Poeta e dramaturgo francês) 1885-1983

O perdão é uma ferramenta indispensável para nossa libertação.
Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato de perdoar.
O perdão, através do verdadeiro  acolhimento e da real compreensão da situação que nos magoou, consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.

Quando me refiro ao ato de  perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do inferno. Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão. Não estou falando também de empurrar emoções para debaixo do tapete, motivado(a) pela ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças.
Falo sobre a compreensão genuína das  nossas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que possamos  acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros.
Não.

Viver, conviver, compartilhar significam ganhos  e perdas nas relações.
As pessoas são diferentes, têm suas  dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando isso é colocado  em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda.

Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção e desamparo.
Quem nunca se sentiu assim?
Pois é, mas a vida continua e  precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade somos.
Não podemos carregar uma bagagem pesada   e estarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros.
Quando um copo está cheio,  uma gota o faz transbordar.
As pessoas são humanas, como nós;  erram, acertam; não se pode esquecer que ninguém é igual sempre.
O que eu fui ontem, certamente não  é mais o que sou hoje. 
Os sentimentos mudam, os valores também.
Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido,  improdutivo e, o pior, involutivo.
Ser tomado pela fúria e  por mágoas demanda muita adrenalina, desgaste físico, emocional, mental e energético.

Perdemos muito, em todos os sentidos, com essas emoções.
Precisamos exonerar pensamentos obsessivos que insistem  em nos perseguir  e se instalar em nosso emocional.
Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de retaliação, contaminamos  nosso ambiente, as pessoas, nossos projetos, nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos  faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, generosos e consequentemente  inteiros e mais felizes.

“Uma certa vez um velho índio disse:
Dentro de mim, existem dois  cachorros, um deles é cruel e perverso, o outro, generoso e magnânimo. Os dois estão sempre brigando!

Quando perguntaram qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu  e respondeu:
Aquele que eu alimento!
 
Para todos nós muita Luz, sempre!

Texto extraido do Livro: ENERGIA EM AÇÃO Autora: WANDA ALVES
Editora: MAGIA DAS LETRAS


A Cebola e a Árvore de Natal

Uma família feliz está à mesa de jantar quando
o filho fala se poderia fazer uma pergunta?
O pai responde: - Claro, filho, vá perguntando!
E o filho: - Papai, quantos tipos de seios existem?
O pai, um tanto surpreso, responde:
- Bem, meu filho, existem três tipos de seios.
Aos 20 anos a mulher tem seios como melões, firmes e redondos.
Dos 30 aos 40 eles são como pêras, ainda belos, porém um pouco caídos...
Aos 50 os seios ficam como cebolas...
E o filho:- Cebolas?!
E o pai:  - Sim.. Quando você olha para eles, fica com vontade de chorar!
Esta explicação leva a mãe e a filha a um ponto nevrálgico tal que...
a filha pergunta:
- Posso também fazer uma pergunta um tanto pessoal?
Mãe, quantos tipos de pênis existem?
A mãe fica um pouco surpresa, mas olha para o marido e responde:
- Bem, filhinha, um homem passa por três fases distintas:
Aos 20 anos o pênis é como um pé de Jacarandá, respeitável e firme.
Dos 30 aos 40 anos o pênis é como um pé de Chorão, flexível mas confiável.
Após os 50 anos o pênis fica como uma árvore de Natal..
E a filha: - Árvore de Natal?!
E a mãe: - Isso mesmo.
Morto da raiz até a ponta, e as bola ficam penduradas como decoração!!
E o pior: só se arma uma vez por ano!


O Espelho de Gandhi

O Espelho de Gandhi

O caminho para a felicidade não é reto.
Existem *****s (kurvas) chamadas equívocos, existem semáforos chamados amigos,
luzes de cautelas chamada família e, tudo se consegue se tens:
um estepe chamado DECISÃO, um motor poderoso chamado AMOR, um bem seguro chamado FÉ, combustível abundante chamado, PACIÊNCIA, mas, acima de tudo, um motorista habilidoso chamado DEUS!

Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos?

Ele respondeu:
A Política, sem princípios;
O Prazer, sem compromisso;
A Riqueza, sem trabalho;
A Sabedoria, sem caráter;
Os negócios, sem moral;
A Ciência, sem humanidade;
A Oração, sem caridade.

A vida me ensinou:
que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho:
Se você sorri para o espelho ele lhe sorri de volta.
A atitude que eu tomar perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado, ame!"


Casa Arrumada - Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada é ***im:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
p***aporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

Confiança

Era uma vez um homem que fazia uma viagem de avião.
E, nessa viagem, ele conheceu uma menina.
O homem observou a menina sozinha na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo.
Quando o embarque começou, ela foi colocada na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos.
Quando o homem entrou no avião, viu que a menina estava sentada ao lado de sua poltrona.
A menina foi cortês quando o senhor puxou conversa e, em seguida, começou a passar tempo colorindo um livro.
Ela não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.
Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade, muito forte,o que fez que ele balançasse como uma pena ao vento.
A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas a menina parecia encarar tudo com a maior naturalidade.

Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor ficou preocupada com aquilo tudo, e perguntou a menina:
- Você não está com medo?
- Não senhora, não tenho medo - ela respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir.
E completou:
- Meu pai é o piloto!
 

E essa resposta serve pra fazer a gente pensar...
Existem situações em nossa vida que lembram um avião passando por uma
forte  tempestade.
A sensação é de que estamos pendurados no ar sem nada pra nos sustentar ou segurar.
No meio da tempestade, pare, pense e acredite que "nosso Pai é o piloto".
Apesar das circunstâncias, nossa vida está nas mãos de Deus.
E se é Ele quem está no controle devemos confiar, não há o que temer!