"" PERDOA ! "
Se o vento desfolhar do teu jardim as rosas,
E as deixar pelo chão espalhadas a toa,
Cruza os braços, fitando as roseiras graciosas,
- E a maldade do vento, em silencio, perdoa !
E as deixar pelo chão espalhadas a toa,
Cruza os braços, fitando as roseiras graciosas,
- E a maldade do vento, em silencio, perdoa !
Se a poeira vier ferir os teus olhos, na estrada,
Deixa que o teu olhar tranquilamente doa,
Eleva para o azul as pálpebras, mais nada...
- E a maldade do pó, com ternura perdoa !
Deixa que o teu olhar tranquilamente doa,
Eleva para o azul as pálpebras, mais nada...
- E a maldade do pó, com ternura perdoa !
Se alguém encher de fel teu coração doído,
Sem que do teu pesar um dia se condoa,
Não maldigas: esquece o insulto recebido,
- E a maldade do mundo, em lágrimas, perdoa !
Sem que do teu pesar um dia se condoa,
Não maldigas: esquece o insulto recebido,
- E a maldade do mundo, em lágrimas, perdoa !
ternura amorosa