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registro: 15/03/2007
"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
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Cidadania (postagem 2)

Não sou blogueira e nem tenho pretensão de sê-lo.

Aliás, admiro as pessoas que escrevem com desenvoltura, que fazem coisas bem criativas.

Gosto das poesias, das mensagens positivas, das informações úteis... e das inúteis também (rsss).

Acredito que tudo seja cultura, em alguns casos inútil, porém cultura...

Como eu não tenho essa facilidade em escrever “desenhado/ bonito” recorro aos textos legais que leio, e do que posto quase nenhum é escrito por mim.

Mas quis fazer diferente, vim compartilhar algo que acho de suma importância: o voto.

Há 20 dias meu filho completou 16 anos e ho.je eu o levei para tirar seu título de eleitor.

Caramba, que sensação gostosa!!!

Pensar que aquele ser, feito por mim, agora é um cidadão completo, que pode ajudar a decidir em que tipo de país quer viver...

Há poucos dias falou-se aqui sobre o voto nulo, e comentei com meu filho sobre a postagem, ao que ele me disse que para a anulação de uma eleição não era necessário que fosse a totalidade, e sim a maioria dos votos nulos.

Para acabar com essa dúvida, perguntei no cartório eleitoral qual era a verdade.

Ambos tínhamos razão, com a diferença que pela maioria seriam dos votos anulados judicialmente, e na totalidade os anulados na urna.

A primeira hipótese ocorre quando há algum problema de fraude, e a segunda, quando o eleitor opta por anular seu voto.

De qualquer maneira, tanto uma como outra são hipóteses praticamente impossíveis de acontecer, então o negócio é conscientizar-se da importância do ato de votar.

Meu filho me perguntou se eu já tinha escolhido os meus candidatos, e eu respondi que ainda não sabia quais eram. Fiquei surpresa e feliz quando ele disse:

“- Mas você já pode ir pesquisando a ficha deles, quais têm ficha limpa e quais não...”

O engraçado é que eu não voto... não porque não queira, mas porque não me permitem.

Sei que as leis são necessárias, mas algumas deveriam ser revistas, porque permite a brasileiros que se mudaram do país e não estão nem aí para ele possam votar e impede que estrangeiros que vivem aqui há muito tempo possam participar na escolha de seus dirigentes.

Mas este é um assunto à parte, voltemos ao que me fez sair do “normal”...

Concordo que política/políticos é um as.sunto um tanto quanto complicado, mas é uma realidade e não se pode fugir dele.

A eleição é um fato, votar uma obrigação, então se você tem que ir mesmo praticar esse ato, então faça-o consciente.

Se mesmo com todos esses argumentos você ainda desacredite da política no país então não anule seu voto, escolha um partido e vote nele e deixe que a sorte decida os candidatos.

Votos nulos e em branco são “protestos inúteis” uma vez que, além de eles valerem simplesmente nada, têm efeito inverso, porque ajudam a vencer o candidato que geralmente não queremos.

A coisa é simples, matemática pura: supondo que numa eleição haja 100 votos, todos válidos, para vencer em 1.o turno o candidato precisa de (50% + 1), ou seja, 51 votos.

Já se há 10% de votos inválidos (brancos e nulos), tem-se 90 votos válidos, o que faz com que o candidato precise de 46 votos para vencer.

Dizem que cada povo tem o governo que merece... você acha que merece o que temos hoje?

Pensem bem...

Abraços a quem é de abraço, beijos a quem é de beijo...

 

Valentina


Novas leis de mercado de namoros

Uma mulher ajuizou ação de indenização por danos morais pela surra que levou da outra namorada do homem com quem estava, com direito a puxão de cabelo e unhada.

Ao julgar o caso, o juiz de Direito Carlos Roberto Loiola, do JECiv de Divinópolis/MG, dá uma verdadeira lição sobre as novas leis de mercado no que se refere aos namoros. Ponderou: "Ele nem prá dizer que estava numa pescaria com os amigos! Foi logo entregando que estava com a rival. Êta sujeito despreocupado! Também, tão disputado que é pelas duas moças, que nem se lembrou de contar uma mentirinha dessas que a gente sabe que os outros contam nessas horas só prá enganar as namoradas. Talvez porque hoje isso nem mais seja preciso, como era no meu tempo de pescarias. Novas Leis de mercado."

Na audiência, o homem que fazia parte do triângulo amoroso estava tranquilo, se sentindo o "rei da cocada, mais desejado que bombom de brigadeiro em festa de criança", de acordo com a decisão. "Seu juiz, eu sou solteiro, gosto das duas, tenho um caso com as duas, mas não quero compromisso com nenhuma delas não senhor", desabafou. E o juiz Carlos Loiola concluiu: "Estava tão soltinho na audiência, com a disputa das duas, que só faltou perguntar: '-tô certo ou errado?'."

O magistrado fixaria o valor da indenização em R$ 4 mil. Porém, na audiência, a parte autora chamou a ré de "esse trem" e, por isso, o juiz decidiu minorar a condenação para R$ 3 mil, considerando que "ela também não é santa não, deve ter retrucado as agressões."

E, para evitar futuros problemas, o julgador recomendou: "Quanto tiver na casa de uma e a outra ligar para ele, ao invés de falar a verdade, recomendo que ele diga que está na pescaria com os amigos. Evita briga, litígio, quiproquó e não tem importância nenhuma. Isso não é crime. Pode passar depois lá no "Traíras" e comprar uns lambarizinhos congelados, daqueles de rabinhos vermelhos, e depois no ABC, comprar umas latinhas de Skol e levar para a outra. Ela vai acreditar que ele estava mesmo na pescaria. Trouxe até peixe. Além disso, ainda sobraram algumas latinhas de cerveja da pescaria...E não queira sair de fininho da próxima vez, se tudo der em fuzuê ou muvuca. Isso é feio, muito feio. Fica esperto: da próxima vez que você fizer isso você poderá ser condenado por danos morais."

 

Extraído de: OAB - Rio de Janeiro  - 26 de Abril de 2012


Cidadania

Não sou blogueira e nem tenho pretensão de sê-lo.

Aliás, admiro as pessoas que escrevem com desenvoltura, que fazem coisas bem criativas.

Gosto das poesias, das mensagens positivas, das informações úteis... e das inúteis também (rsss).

Acredito que tudo seja cultura, em alguns casos inútil, porém cultura...

Como eu não tenho essa facilidade em escrever “desenhado/ bonito” recorro aos textos legais que leio, e do que posto quase nenhum é escrito por mim.

Mas quis fazer diferente, vim compartilhar algo que acho de suma importância: o voto.

Há 20 dias meu filho completou 16 anos e ho.je eu o levei para tirar seu título de eleitor.

Caramba, que sensação gostosa!!!

Pensar que aquele ser, feito por mim, agora é um cidadão completo, que pode ajudar a decidir em que tipo de país quer viver...

Há poucos dias falou-se aqui sobre o voto nulo, e comentei com meu filho sobre a postagem, ao que ele me disse que para a anulação de uma eleição não era necessário que fosse a totalidade, e sim a maioria dos votos nulos.

Para acabar com essa dúvida, perguntei no cartório eleitoral qual era a verdade.

Ambos tínhamos razão, com a diferença que pela maioria seriam dos votos anulados judicialmente, e na totalidade os anulados na urna.

A primeira hipótese ocorre quando há algum problema de fraude, e a segunda, quando o eleitor opta por anular seu voto.

De qualquer maneira, tanto uma como outra são hipóteses praticamente impossíveis de acontecer, então o negócio é conscientizar-se da importância do ato de votar.

Meu filho me perguntou se eu já tinha escolhido os meus candidatos, e eu respondi que ainda não sabia quais eram. Fiquei surpresa e feliz quando ele disse:

“- Mas você já pode ir pesquisando a ficha deles, quais têm ficha limpa e quais não...”

O engraçado é que eu não voto... não porque não queira, mas porque não me permitem.

Sei que as leis são necessárias, mas algumas deveriam ser revistas, porque permite a brasileiros que se mudaram do país e não estão nem aí para ele possam votar e impede que estrangeiros que vivem aqui há muito tempo possam participar na escolha de seus dirigentes.

Mas este é um assunto à parte, voltemos ao que me fez sair do “normal”...

Concordo que política/políticos é um as.sunto um tanto quanto complicado, mas é uma realidade e não se pode fugir dele.

A eleição é um fato, votar uma obrigação, então se você tem que ir mesmo praticar esse ato, então faça-o consciente.

Se mesmo com todos esses argumentos você ainda desacredite da política no país então não anule seu voto, escolha um partido e vote nele e deixe que a sorte decida os candidatos.

Votos nulos e em branco são “protestos inúteis” uma vez que, além de eles valerem simplesmente nada, têm efeito inverso, porque ajudam a vencer o candidato que geralmente não queremos.

A coisa é simples, matemática pura: supondo que numa eleição haja 100 votos, todos válidos, para vencer em 1.o turno o candidato precisa de (50% + 1), ou seja, 51 votos.

Já se há 10% de votos inválidos (brancos e nulos), tem-se 90 votos válidos, o que faz com que o candidato precise de 46 votos para vencer.

Dizem que cada povo tem o governo que merece... você acha que merece o que temos hoje?

Pensem bem...

Abraços a quem é de abraço, beijos a quem é de beijo...

 

Valentina


Elementar meu caro...

"Sherlock Holmes e dr. Watson vão acampar.

Montam a barraca e depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho deitam-se para dormir.

Algumas horas depois, Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:

- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.

Watson responde:

- Vejo milhares e milhares de estrelas.

Holmes então pergunta:

- E o que isso significa?

Watson pondera por um minuto, depois enumera:

  1.  Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas.
  2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
  3. Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03h15min pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
  4. Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e insignificantes.
  5. Metereologicamente, suspeito que teremos um lindo dia amanhã. Correto?

Holmes fica um minuto em silêncio, então responde:

- Watson, significa apenas que alguém roubou nossa barraca!"


recebido por e-mail, autoria deconhecida


Palavrinhas e palavrões

"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de foda-se! que ela fala.

Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se!?

O foda-se! aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.

Não quer sair comigo? Então foda-se!.

Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda-se!.

O direito ao foda-se! deveria estar assegurado na Constituição Federal.

Os palavrões não nasceram por acaso.

São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.

É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

Prá caralho, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que Prá caralho?

Prá caralho tende ao infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via-Láctea tem estrelas prá caralho, o Sol é quente prá caralho, o universo é antigo prá caralho, eu gosto de cerveja prá caralho, entende?

No gênero do Prá caralho, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso Nem fodendo!.

O Não, não e não! e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade Não, absolutamente não! o substituem.

O Nem fodendo é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.

Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral?

Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo Marquinhos presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!.

O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicinio.

Por sua vez, o porra nenhuma! atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.

Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um PHD porra nenhuma!, ou ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!.

O porra nenhuma, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior.

É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos aspone, chepone, repone e mais recentemente, o prepone – presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. / Pense na sonoridade de um Puta-que-pariu!, ou seu correlato Puta-que-o-pariu!, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba…

Diante de uma notícia irritante qualquer puta-que-o-pariu! dito assim te coloca outra vez em seu eixo.

Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso vai tomar no cu!? E sua maravilhosa e reforçadora derivação vai tomar no olho do seu cu!.

Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:

Chega! Vai tomar no olho do seu cu!.

Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima.

Desabotoa a camisa e sai à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: Fodeu!. E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!.

Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?

Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa.

Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? Fodeu de vez!.

 

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se …"

 

Millôr Fernandes